Empresa líder mundial no fornecimento de soluções em materiais termoplásticos de engenharia. Possui fábricas nas regiões das Américas, Europa e Pacífico, e está presente em mais de 35 países em todo o mundo, totalizando 9.000 colaboradores.
Esta empresa obteve a marca de zero acidentes em sua planta localizada no estado de São Paulo, e mais que isso, conseguiu 100% de engajamento dos líderes no desenvolvimento de sua cultura de segurança. Segundo seu Diretor de Operações, o interesse em um programa de segurança comportamental surgiu após observar que os programas de segurança já implantados reduziam sim o número de acidentes, mas não eliminavam o problema por completo. Após várias análises, chegou-se à conclusão de que o problema estava na cultura interna de segurança da empresa e no comportamento dos colaboradores.
Em 2011, focando na meta de zero acidentes, e também em fazer com que a segurança se tornasse parte da vida dos colaboradores como um valor pessoal dentro e fora do ambiente de trabalho a empresa escolheu o SafeStart por ser um programa focado na conscientização de segurança dentro e fora do trabalho, de aplicação fácil e efetiva, e se alinhava perfeitamente com os outros programas já implementados.
O início do programa SafeStart
Essa planta em questão é relativamente pequena quanto ao número de trabalhadores, mas possui uma demanda enorme de serviços e processos. A primeira implementação foi realizada no início de 2011, mas no total, foram treinados 180 funcionários próprios e 170 funcionários terceirizados, por 15 multiplicadores formados inicialmente. Além de organizar as turmas que seriam treinadas nos cinco módulos iniciais, foi criado um Comitê de Gestão do programa, composto por dois representantes de cada área.
O programa foi aceito de imediato por todos os colaboradores, que se sentiam motivados e estimulados a levar os valores e conceitos de segurança aprendidos na empresa para sua vida fora do trabalho. O engajamento foi enorme, e aproveitando o programa Levando o SafeStart para Casa, peça fundamental da implementação SafeStart, foi criado um programa interno para premiar cada trabalhador que compartilhasse um relato de segurança de sua família através de uma pequena redação. Os textos, muitas vezes escritos pelas esposas ou filhos dos colaboradores, eram divulgados na intranet e publicados em banners espalhados pela fábrica.
Os primeiros resultados
Em 2013, o índice de afastamento foi zero e o nível de qualidade nunca esteve tão alto. Mas a principal mudança foi na espontaneidade dos colaboradores em tratar de questões comportamentais exatamente como o programa ensina.
Após a implementação do SafeStart, cada colaborador aprendeu a reconhecer facilmente os estados e erros críticos que contribuem para a maioria das lesões. Os conceitos de segurança foram interiorizados e chegou-se ao ponto de alguns trabalhadores até solicitarem à empresa o empréstimo de EPIs para realizar tarefas com segurança fora do trabalho.
Dado o sucesso do programa, criou-se o cartão SafeStart para situações fora do trabalho. Atualmente, o número de cartões que relatam situações em casa, no trânsito e outros ambientes, é maior do que os cartões de observação internos. Para manter o programa ativo, são feitas reuniões presenciais de cada líder com a sua equipe, apoiado por vídeos e folhetos. Os vídeos são disponibilizados na intranet. A cada 50 vídeos, um DVD é criado para que o funcionário possa levá-lo para casa, sempre reforçando os conceitos SafeStart.
Isso demonstra como conseguimos ampliar a segurança a um nível significativo e abrangente no cotidiano de cadaum dos trabalhadores.
Líder Corporativo de EHS
Diferentes programas, um mesmo objetivo
A implementação conjunta do SafeStart com os outros programas que já estavam funcionando, atacam pontos diferentes no cenário de segurança. Para a empresa, um programa de auditoria é considerado a barreira antes do EPI e o SafeStart contribui para que o trabalhador esteja atento e consciente de seus estados durante o trabalho.
Com abordagens sempre positivas, um programa reforça o outro em pontos diferenciados.
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Segundo o Diretor de Operações, o retorno do investimento no primeiro ano foi altamente satisfatório, com a redução drástica de acidentes e afastamentos. Mas também é de responsabilidade da empresa criar o ambiente adequado para que os trabalhadores assumam o comportamento seguro esperado para alcançar a meta de zero acidentes.
Após 4 anos com índice de zero acidentes, hoje a empresa entende que o trabalho na área de segurança deve ser ainda mais intenso para manter, do que para chegar à meta zero. Com o contínuo suporte do programa SafeStart hoje a empresa tem essa visão muito clara e não mede esforços para proteger seus colaboradores.
A sinergia entre os programas gerou uma melhora significativa da identificação de desvios e o engajamento da equipe como um todo, reforçando o programa interno de retroalimentação e feedback. Muitas situações de complacência e frustração foram detectadas e combatidas positivamente, e em todas as reuniões semanais são compartilhados casos de segurança. “
Líder Corporativo de EHS